sexta-feira, 13 de fevereiro de 2015

Mecanismo da Visão

Mecanismo da Visão


     As ondas dos espectros visíveis são capturadas pelos olhos que possuem células especializadas e características específicas que transformam Energia Eletromagnética em Energia Elétrica, enviando seus pulsos elétricos ao cérebro.
      O sistema de formação da imagem é feito pelo mecanismo da refração da luz. O principal meio refrativo do olho é a relação ar/córnea, devido a grande diferença de índice de refração entre a córnea e o ar.
       A acomodação é um mecanismo em que o olho muda seu poder dióptrico, conforme a distância de um objeto, para que a imagem se forme sempre na retina, em um olho de visão normal. Esse mecanismo de acomodação se faz por mudanças da espessura do cristalino.
      Na visão para longe, músculos ciliares têm suas fibras radiais contraídas, e as circulares, relaxadas, diminuindo a convergência da lente do olho. Na visão para perto o relaxamento das fibras radiais dos músculos é o fenômeno principal, tendo como causa, a contração das fibras circulares, causando um espaçamento do cristalino. 

Mecanismo do Sistema Renal

Mecanismo do Sistema Renal









A mecânica renal sobrepõe forças físicas como a gravidade, difusão, osmose e diálise cuja dinâmica é mover substâncias passiva e ativamente entre os espaços intracelulares e o sangue nos capilares que circundam os néfrons (unidade funcional dos rins), via transporte transcelular entre células epiteliais e membrana basolateral. A maioria das substâncias a serem secretadas, se originam do plasma dos capilares. A amônia é uma exceção importante, pois é sintetizada e secretada pelas células epiteliais.
Albumina e pequenas proteínas são filtradas para o túbulo, no glomérulo, incluindo os hormônios não-fixados como a insulina. Essas substâncias são reabsorvidas, em sua maioria, por pinocitose.

O sódio é exemplo de substância que é reabsorvida por transporte ativo primário nas células dos túbulos proximal e distal e dos ductos coletores. Outras substâncias, incluindo a glicose, fosfato e aminoácidos, são co-transportados com o sódio para a célula (simporte).

Mecanismo da Audição

Mecanismo da Audição





A orelha capta as ondas sonoras, que se propagam pelo ar, e as encaminha ao canal auditivo. Após entrarem pelo orifício da orelha, as ondas sonoras percorrem os 2,5 cm do canal auditivo, também conhecido como meato. Lá, elas se intensificam à medida que a passagem se estreita. No final do canal auditivo, o som se choca contra uma membrana de apenas 1/10 de milímetro de espessura, o tímpano, que vibra como um tambor. 
O tímpano é tão fino que o impacto de uma única molécula de hidrogênio o faz tremer. Do outro lado do tímpano há três ossinhos. Primeiro vem o martelo, cujo cabo fica encostado no tímpano. Diante da menor vibração, o martelo começa a batucar no osso vizinho, a bigorna, que, por sua vez, transfere o movimento para o estribo, cuja extremidade está ligada ao interior da cóclea por um buraquinho, a janela oval. Cada vez que a base do estribo choca com a janela oval, gera um movimento da perilinfa, o líquido que ocupa o espaço compreendido entre o labirinto ósseo e o membranoso. Produz-se, assim, uma espécie de onda que percorre todo o caracol, primeiro pela rampa vestibular e, depois, pela rampa timpânica, até se desvanecer quando chega à janela redonda.

No seu percurso, a deslocação da perilinfa faz vibrar a membrana basilar que constitui a base da cóclea, onde se encontra o elemento básico da audição - o órgão de Corti. Com as vibrações, as células sensoriais do órgão de Corti deslocam-se e os pequenos cílios presentes na sua superfície superior chocam com um elemento de consistência gelatinosa que flutua na endolinfa que ocupa a cóclea, a membrana tectória. Quando estes cílios chocam contra a membrana tectória, geram modificações metabólicas nas células sensoriais, que transformam os estímulos mecânicos em impulsos elétricos, os quais se transmitem às fibras do nervo coclear que nascem no polo inferior das células sensoriais; estes sinais viajam pelo nervo coclear e, depois, pelo nervo auditivo até chegarem ao cérebro, onde se torna consciente a percepção sonora. Resumindo, ocorre a transformação de energia mecânica (onda sonora) em energia hidráulica seguida de energia elétrica.

Mecanismo da Respiração

Mecanismo da Respiração




     O processo pelo qual o ar atmosférico penetra nos pulmões é conhecido como mecânica respiratória e está diretamente relacionada com estruturas tais como: a caixa torácica e os músculos e ela atrelados. Os pulmões estão contidos na cavidade torácica, envolvidos em um folheto duplo chamado pleura. Envolvendo o pulmão está a pleura visceral e aderida à parede da caixa torácica está a pleura parietal. Entre as duas pleuras encontra-se o espaço pleural, lubrificado por um fluido denominado de líquido pleural. É desta relação anatomo-histológica que ocorre a mecânica respiratória.


Intrinsicamente associado ao mecanismo respiratório está a lei de Laplace. Tal lei define a relação entre a força desenvolvida pelo músculo e a pressão gerada na interior da cavidade pleural. Ela estabelece que a pressão pulmonar é diretamente proporcional a pressão intrapleural e o raio da cavidade pleural e, ao mesmo tempo, inversamente proporcional a espessura da pleura.
Assim, pode-se manter uma mesma pressão de ejeção diminuindo a força gerada no pulmão quando se reduz também o volume da cavidade da pleura, já que o volume se relaciona ao raio da mesma.