quinta-feira, 28 de agosto de 2014

Mecanismo Cardiovascular





Mecanismo Cardiovascular








     É o meio de transporte que fornece as substancias absorvidas, ao nível do trato gastrintestinal, e o gás oxigênio para os tecidos. Dos tecidos, retorna como dióxido de carbono para os pulmões, e outros produtos do metabolismo para os rins. Exerce importante papel na regulação da temperatura do corpo e distribui os hormônios e outros agentes que regulam a função celular (homeostase). A troca de gases desse sistema com os alvéolos pulmonares é denominada hematose. As atividades mecânicas do sistema circulatório tem origem no coração. Essas atividades consistem na contração e no relaxamento deste órgão. Ao mecanismo de contração dá se o nome sístole e ao relaxamento diástole.
     Os vasos sanguíneos formam um sistema fechado de tubos que conduzem o sangue do coração até os tecidos e novamente de volta ao coração: é um exercer ininterrupto de energia potencial e cinético sobre as partes do organismo.


     O mecanismo está disposto na forma de marca-passos atriais que disparam um potencial de ação promovendo contração que ejeta sangue no sistema de vasos. A contração do miocárdio começa com ondas de despolarização, polarização invertida seguida de repolarização. Essas ondas se dirigem por todas a membrana cardíaca e a soma vetorial dessas atividades elétricas resultam no vetor elétrico do coração formando, em conjunto, o batimento cardíaco e distribuição do sangue arterial aos sistemas. Os registros dessa fase podem ser acompanhados por ferramentas engenhosas.


Sistema neural ligado ao sistema cardiovascular:


A estimulação simpática afeta o coração e a circulação sistêmica
- Torna o coração uma bomba bastante eficiente;
- Na circulação sistêmica, aumenta a pressão média de enchimento sistêmico, em virtude da contração dos vasos periféricos  e aumenta a resistência ao retorno venoso.


A estimulação simpática também aumenta a eficiência cardíaca de bombeamento em quase 100%. Assim, os diferentes graus de estimulação simpática podem aumentar, progressivamente , o débito cardíaco para cerca de duas vezes o normal, por períodos curtos de tempo , até que outros efeitos compensatórios ocorram, dentro de segundos ou minutos.

Efeito da inibição Simpática sobre o débito cardíaco
O sistema nervoso simpático pode ser bloqueado pela indução de anestesia espinhal ou total ou pela utilização de algum fármacos, como o hexametônio que bloqueia a transmissão dos sinais nervosos pelos gânglios autonômicos.



Referência : Guyton 11ª edição

Relação entre os sistemas Renal e Circulatório: Rins e Hipertensão

O rim e a hipertensão arterial interagem de maneira íntima e complexa. É pertinente o debate se a hipertensão é a causa ou a consequência da doença renal. Mas há estudos indicando que a hipertensão é agora citada como causa da insuficiência renal de 25% dos pacientes iniciando tratamento dialítico crônico nos EUA.
A Hipertensão sistêmica, seja primária ou secundária, é o fator de risco mais importante para a perda progressiva da função renal. Porém, a grande maioria dos pacientes com doença renal desenvolve ou agrava a hipertensão sistêmica à medida que a função renal diminui. 
            Enquanto a progressão da insuficiência renal é dramaticamente rápida em pacientes com hipertensão maligna não tratada, o curso do envolvimento renal na hipertensão benigna é muito variável, embora quanto mais intensa e duradoura a hipertensão, tanto mais grave a lesão e o consequente impacto sobre a função renal.
            A via pela qual a hipertensão lesa o rim ainda não está completamente conhecida. Poderia ser através do aumento da espessura arteriolar e diminuição do lumen - levando à isquemia e glomeruloesclerose - ou pelo aumento da pressão intraglomerular, que igualmente pode causar glomruloesclerose.
            Assim, é possível concluir que há uma relação direta entre a pressão sanguínea e a disfunção renal, sendo que quanto maior a pressão arterial, maior será as chances de desenvolver disfunções renais. E o contrário também é valido, pois a diminuição da pressão arterial retarda, e algumas vezes previne, a perda da função renal. 
Referência: http://www.medonline.com.br/med_ed/med3/rimehipert.htm


Relação entre sistemas Nervoso e Endócrino

É o sistema sensorial, ou nervoso, que monitora e coordena a movimentação dos órgãos, a atividade dos músculos, constrói e finaliza estímulos dos sentidos e inicia ações de um corpo humano. Os nervos e neurônios são parte integrante do sistema nervoso, que exercem funções importantes na coordenação motora. Todas as partes do sistema sensorial de um animal são feitas de tecido nervoso e seus estímulos são dependentes do meio.
Frequentemente o sistema endócrino interage com o sistema nervoso, formando mecanismos reguladores bastante precisos. O sistema nervoso pode fornecer ao sistema endócrino informações sobre o meio externo, enquanto que o sistema endócrino regula a resposta interna do organismo a esta informação. Dessa forma, o sistema endócrino em conjunto com o sistema nervoso atua na coordenação e regulação das funções corporais.

Alguns dos principais órgãos que constituem o sistema endócrino são: a hipófise, o hipotálamo, a tireoide, as supra-renais, os rins, o pâncreas, as gônadas (os ovários e os testículos) e o tecido adiposo.

Referencia: http://ceafnervoso3002.blogspot.com.br/